Um roqueiro está nervoso. Ele apresenta sua maior criação à bela e arrogante diva da ópera, que o esnoba. Um assassino está à solta. A estranha atmosfera de Céus Derretidos é como a de um romance gótico subvertido – porque aqui fumaças e sombras, irracionalismo e alucinação não têm origem sobre-humana, mas cotidiana. Com uma estrutura narrativa ágil, de frases curtas, os autores buscam o casamento entre Céu e Inferno: o céu da arte e da paixão, o inferno da violência – ou seria o contrário?