O livro Moral da História busca atualizar o discurso filosófico, considerando a moral, a ética, a arte e a literatura, como veículos transportadores de lições que ganham forma por meio das fábulas, parábolas e de apólogos recursos utilizados desde a antiguidade. O autor segue os passos de Homero (sec. IX a. C) e Hesíodo, quando principiaram os ensinamentos por meio do gênero poético. Posteriormente, Esopo, Fedro, Horácio e Quintiliano utilizaram, principalmente, a fábula como um recurso pedagógico para atraírem a atenção dos adultos e ensinarem as crianças, desde a mais tenra idade, a observarem as lições de moral e a praticarem os bons comportamentos. Reporta-se também à Idade Moderna, quando o francês Jean de La Fontaine insurgiu-se contra os desequilíbrios comportamentais por meio da escrita fabulada e, registra que, na mesma época, no Brasil, Gregório de Matos, deu voz humana aos personagens animais, satirizando as práticas políticas. Essa forma criativa de contestação das imoralidades pessoais chegou à contemporaneidade por meio da dolorosa experiência de Luis Gama e da maestria de Machado de Assis, que fizeram ecoar as admoestações nas profundezas das consciências escravizadas e escravocratas. Dessa forma, o respeitado estilo chegou à contemporaneidade com energia e vigor, e passou a compor a literatura infantil, ao mesmo tempo que seduziu os adultos tornando-os sensíveis e utilitários dos recursos literários e pedagógicos para as práticas educativas. O estilo alegre e criativo do texto, permeado por fábulas, criadas pelo próprio autor, reflete sobre os problemas e os dilemas filosóficos atuais, e contribui para inspirar a renovação dos métodos de ensino nas escolas; quando sugere a prática de reflexões com o público jovem e fornece elementos para animação das reuniões entre os adultos. Por meio da orientação moral, os temas abordados, buscam, no estilo musicado do Rap jamaicano, extrair lições e fundamentá-las conforme a bibliografia refinada do pensam [...]