O livro trata dos problemas vinculados à construção do conhecimento. Fala também do conhecimento em si mesmo. Discute a relação entre ciência "dura" e ciência "onírica", sugerindo que esta última mesmo que seja uma ciência menor, é, no entanto, mais profunda. A tristeza é um elemento central, tendo sobre si a responsabilidade de dar ao humano aquilo que lhe permite escapar do atávico, do telúrico, da herança física do trauma, isto é, o próprio corpo, mas não inibe que o trágico prevaleça. É a tristeza trágica que dá ao desespero humano seu tom de beleza e beatitude! É um livro de discussões, de encrencas, de estados de fúria e de tempestades, contendo também grandes vales de beleza poética. É um livro de vôos e de atrevimentos, experimentando uma forma coloquial para se discutir mais a fundo a questão da cognição humana, da educação e da transmissão da psicanálise.