A Improbidade na Administração Pública não é mazela que atinja historicamente apenas nosso país, mas também outras nações, exigindo instrumentos eficazes de combate que permitam a desconstituição dos atos praticados e a punição dos agentes ímprobos. A presente obra tem por objetivo analisar a demanda cognitiva decorrente da improbidade administrativa, delimitando o órgão jurisdicional competente para examiná-la, bem como seus elementos constitutivos, a saber: as partes, a causa de pedir e o objeto. É de crucial importância determinar quem a pode propor, quem pode ser réu, quais os pedidos cabíveis, se há ou não incidência do princípio da correlação ou da congruência, qual o conteúdo da causa de pedir e também quais as conseqüências decorrentes da identidade entre os seus elementos e os de outras ações coletivas. Este livro examina, outrossim, o juízo de admissibilidade da citada demanda, se para esclarecer os requisitos necessários ao deferimento da petição inicial, seja para destacar as hipóteses que ensejariam o juízo de admissibilidade negativo e a natureza do respectivo provimento judicial. Finalmente, a demanda cautelar, destinada a assegurar o resultado satisfatório da ação principal "de improbidade administrativa", é objeto de análise quanto às providências cautelares pertinentes, aos seus elementos e ao respectivo juízo de admissibilidade.