A autora busca o mesmo movimento, "diálogo" ou “violência", no plano teórico, suscitado pelos protestos dos anos 60, através das diferentes concepções filosóficas e políticas sobre a tematização da violência por Hannah Arendt e Herbert Marcuse. Enquanto Marcuse aparece nos periódicos estudantis e na fala de intelectuais como teórico e militante desse período, defendendo a violência revolucionária, Arendt posiciona-se contrariamente a essa prática, defendendo o diálogo e a persuasão como as únicas formas de ação política, até mesmo num momento de contestação internacional dos regimes políticos e dos sistemas ideológicos existentes. A partir de suas perspectivas conjunturais, o resultado é uma reflexão que, além de colocar a questão social no centro do problema político, possibilita pensar criticamente o mundo contemporâneo e seus possíveis rumos.A autora busca o mesmo movimento, "diálogo" ou “violência", no plano teórico, suscitado pelos protestos dos anos 60, através das diferentes concepções filosóficas e políticas sobre a tematização da violência por Hannah Arendt e Herbert Marcuse. Enquanto Marcuse aparece nos periódicos estudantis e na fala de intelectuais como teórico e militante desse período, defendendo a violência revolucionária, Arendt posiciona-se contrariamente a essa prática, defendendo o diálogo e a persuasão como as únicas formas de ação política, até mesmo num momento de contestação internacional dos regimes políticos e dos sistemas ideológicos existentes. A partir de suas perspectivas conjunturais, o resultado é uma reflexão que, além de colocar a questão social no centro do problema político, possibilita pensar criticamente o mundo contemporâneo e seus possíveis rumos.