Auta, a mais pura e dolorosa poetisa do Brasil, na palavra de Edgar Barbosa; a eminente e humilde Auta de Souza, a mais espiritual das poetisas brasileiras no juízo de Andrade Muricy; poetisa de raro merecimento - reconhece Olavo Bilac, que prefaciou seu Horto, o Único livro que ela nos deixou em sua rápida existéncia terrestre. Aqui se reúnem produções poéticas suas. São poemas de amor e de beleza, de espiritualidade e de esperança, em mundividência mais ampla, por-que nascidos nas mais extensas dimensões da Eternidade.