Este é um livro com palavras e imagens. Se as palavras, estas bailarinas do teatro de luz e sombra, falam às nossas múltiplas personas, as imagens, ensina mestre Jung, articulam a linguagem das animas. Para as tipologias as palavras, para os arquétipos, as imagens. O grande desafio aqui é o de popularizar conceitos muitas vezes complexos. Isto não se consegue sem sacrifícios. Jung em uma entrevista se dizia feliz por não ser um Junguiano. Falava, talvez, da impossibilidade de se citar outrem sem se apropriar e se tornar responsável pela sua fala. Mesmo quando apresentamos uma citação, estamos extraindo-a do solo em que foi plantada. A rosa do buquê não é a mesma que perfuma o roseiral.