O autor analisa com profundidade, tanto o plano teórico-conceitual do Direito Penal do Inimigo, quanto a recepção favorável e contrária às suas posições. Novamente aqui, a leitura desapaixonada do pesquisador é meritória. A partir de então, traça as repercussões da proposta, fazendo menção a questões de última ordem no cenário nacional, como o combate a delitos econômicos, tráfico de entorpecentes, delitos sexuais e o combate ao terror, com particular atenção à criminalidade brasileira. Sempre perfeccionista, Eduardo Saad Diniz pretendeu, já Doutor, aprimorar o trabalho. Isso o levou a novos horizontes de investigação que renderão frutos futuros. A expectativa disso ainda muito renderá. De toda a forma, quando da feitura de um texto em homenagem a Chaves Camargo, chegou-se a afirmar da missão que o autor, como expoente da última geração dos alunos e orientando do professor, teria: o de corresponder às expectativas do antigo Mestre. Eduardo Saad Diniz atingiu esse propósito. Cumpriu sua meta inicial de respeito ao prometido a Chaves Camargo. Ao leitor, fica o convite para as páginas que se seguem, em um descortinar de novos horizontes, levando a todos a pensar e a refletir. Renato de Mello Jorge Silveira