Premiado em vários concursos regionais e nacionais Reginaldo Costa de Albuquerque emergiu no cenário literário sul-mato-grossense como uma boa nova. E de fato o é. Administrador de formação, mas um escritor nato, com muito para dizer, Reginaldo já em seu segundo livro O santo que não tinha os pés mostra sua verve de contador de histórias em criações, que por sua singularidade, nos prendem a uma leitura em um só fôlego. São contos escritos com sofisticado apuro linguístico, inventividade ímpar e tramas muito bem urdidas que nos remetem a enredos cinematográficos de primeira linha. Seus contos são mergulhos no surreal com passagens pelo realismo fantástico latino americano e com um novo sabor, o sabor que é oriundo dos ingredientes ficcionais de sua lavra. Reginaldo é um escritor com personalidade própria e marcas fortes de uma literatura que tem a coloração da identidade cultural de Mato Grosso do Sul onde o fantástico anda de mãos dadas com o real numa simbiose muito natural.