Historicamente, adolescentes vêm apresentando comportamentos de risco de maneiras variadas, como na sexualidade, por abuso de substâncias, atos autolesivos não suicidas, dentre outros. Sabe-se que a transição do pensamento concreto para o pensamento abstrato exige um exercício cognitivo para sua elaboração, produzindo um comportamento adequado. Diante disto, o terapeuta assume papel de grande importância. Compreendendo empaticamente a infância e a adolescência na prática clínica, surgiu a estratégia de enfrentamento good vibes, que objetiva solucionar a desregulação emocional que gera comportamentos de risco no curto prazo sem desvalorizar a elaboração por parte da relação terapêutica ao longo das sessões. É uma estratégia de enfrentamento que estará sempre no corpo da pessoa e a ajudará a lembrar das conversas desenvolvidas durante o processo terapêutico.