O texto de Jeremy Bentham publicado aqui, escrito em 1795 e finalizado em 1796, apresenta uma das mais famosas e influentes críticas dirigidas ao direito natural e, por extensão, à noção de direitos humanos. O tom do texto é, em grande medida, polêmico e panfletário. Bentham destaca a fragilidade dessa perspectiva e seu argumento central reside em dois pontos: a tendência desse tipo de “legislação” produzir anarquia e a ausência de uma base ontológica, de modo que tais “direitos” expressariam nada mais do que desejos e paixões sem qualquer sustentação. Bentham demostra uma preocupação particular em relação à linguagem utilizada na Declaração francesa, vista como ambígua e imprecisa, uma retórica que carece de sentido.O texto de Jeremy Bentham publicado aqui, escrito em 1795 e finalizado em 1796, apresenta uma das mais famosas e influentes críticas dirigidas ao direito natural e, por extensão, à noção de direitos humanos. O tom do texto é, em grande medida, polêmico e panfletário. Bentham destaca a fragilidade dessa perspectiva e seu argumento central reside em dois pontos: a tendência desse tipo de “legislação” produzir anarquia e a ausência de uma base ontológica, de modo que tais “direitos” expressariam nada mais do que desejos e paixões sem qualquer sustentação. Bentham demostra uma preocupação particular em relação à linguagem utilizada na Declaração francesa, vista como ambígua e imprecisa, uma retórica que carece de sentido.