Narrada em primeira pessoa, a história centra-se no problema do alcoolismo: Eu vivia no campo e meus pais, José e Albina, trabalhavam na roça da fazenda Ipê Amarelo, do coronel Raulélio, na região nordestina. Eu adorava aquele lugar. (...) nossa vida era difícil. Não sobrava dinheiro para nada e às vezes eu ainda tinha que ajudar no corte da cana. (...) Havia um problema. O pai gostava de beber e, quando tomava umas cervejas e cachaças, fazia um bocado de besteiras. (...) Numa tarde de sexta-feira, meu pai chegou muito bêbado. A narrativa também emociona pela forma comovente, encontrada pelo menino, para ajudar o pai a superar o vício. A leitura de Agora... estamos em paz propõe uma reflexão sobre a prática do carinho, do afeto e do amor para enfrentar os conflitos, no lugar da força e da violência, tão presentes na sociedade contemporânea.