O livro trata do cenário histórico gay, preconceitos, injúrias e também do preconceito contra negros e judeus. Didier Eribon propõe uma série de reflexões que se desdobram de acordo com três eixos. Primeiro, uma análise da experiência vivida, na qual procura entender como um lugar inferiorizado é atribuído aos homossexuais na sociedade e como a subjetividade deles fica marcada. Em seguida procura restituir algumas etapas cruciais da constituição da identidade gay moderna no século XIX, a um só tempo na literatura e na cultura popular. Por fim, comenta os texto de Michael Foucault sobre todas essas questões interrogando-se sobre o que pode ser uma 'cultura gay' hoje.