Sidney Wanderley trabalha poeticamente a própria dualidade, estimulando a reflexão e mantendo a distãncia possível das fórmulas conclusivas. Quisera ter a beleza que leva até o fim um cortejo de ricas imagens que, mesmo em oposição, se complementamou geram uma nova imagem. E os pontos de partida ou de inspiração parecem funcionar como um farol que, enquanto ilumina o exterior, tem também luz em seu interior.