Dividido entre prosa e poesia, O tempo evapora primeiro livro de Eduardo Forgiarini é uma experiência de leitura que nos coloca em um estado de apreensão profunda daquilo que é sutil e simbólico. Daquilo que deixa um saldo delicadamente intrigante. Daquilo que nos leu. Os textos em prosa são um franco convite a grandes cruzamentos e rotas de intertextualidade. E assim - ossos e leões fervendo contra a fúria do mundo -, questões são erguidas, folhas rastejam, dúvidas e perfumes se misturam, mas as coordenadas são precisas. E é precisa a amplidão. Há as reservas (colossais) de tempo e, dos ouvidos que escutam o essencial, as palavras não cobram preço nenhum: estamos no parque, segura a minha mão, os olhos se inundam, traços se dissolveram e o algo selvagem traz a matéria interna.Dividido entre prosa e poesia, O tempo evapora primeiro livro de Eduardo Forgiarini é uma experiência de leitura que nos coloca em um estado de apreensão profunda daquilo que é sutil e simbólico. Daquilo que deixa um saldo delicadamente intrigante. Daquilo que nos leu. Os textos em prosa são um franco convite a grandes cruzamentos e rotas de intertextualidade. E assim - ossos e leões fervendo contra a fúria do mundo -, questões são erguidas, folhas rastejam, dúvidas e perfumes se misturam, mas as coordenadas são precisas. E é precisa a amplidão. Há as reservas (colossais) de tempo e, dos ouvidos que escutam o essencial, as palavras não cobram preço nenhum: estamos no parque, segura a minha mão, os olhos se inundam, traços se dissolveram e o algo selvagem traz a matéria interna.