A execução é a parte mais nobre do procedimento e do processo. É nessa oportunidade que se busca transformar em realidade um comando sentencial, às vezes abstrato, tornando-o realidade objetiva, com a entrega do bem de vida de que falavam os romanos. Como regra, é nessa oportunidade que o processo empaca, com a necessidade de liquidação do an debeatur. As dificuldades, todavia, que possam existir, podem e devem ser contornadas por um juiz instrutor atento e dedicado. Para tanto, deve haver um rígido controle a começar pela citação para pagamento ou indicação de bens para a garantia do juízo. A partir daí, todos os atos devem ser controlados, não deixando que o processo prossiga à deriva, sem rumo ou sem norte.