Sempre fui adepto aos tratamentos naturais, mas quando falamos deste tipo de tratamento, logo pensamos que isso é ultrapassado e que só a ciência pode nos ajudar a encontrar a luz no final do túnel. Assim como a ciência evoluiu, os tratamentos naturais também, hoje existem centenas de universidades e instituições, pesquisando com alta tecnologia frutas, verduras, leguminosas, castanhas e uma imensidão de plantas fabulosas com seus potentes e naturais princípios ativos, antioxidantes, vitaminas e minerais. São pesquisadores, apaixonados pela vida e dão a vida pelo ser humano. A ciência tem evoluído muito rapidamente, mas junto com ela foram atropelados os bons costumes, o profissionalismo e a ética. Muito daquilo que acreditávamos ser a solução, hoje vimos com tristeza os estragos e a assolação. Doenças que tinham desaparecido, estão resurgindo, são as tais doenças reemergentes como a tuberculose, a hanseniase (lepra), leishmaniose, febre amarela, colera, dengue, difcteria, supergripe e outras . Um dia assistindo a TV, vi com tristeza um medico famoso dizer que a planta graviola não serve para nada e que era só balela. Fiquei triste principalmente pela admiração que nutria por este profissional, que parece estar direcionado por outros interesses comerciais e não pelo amor a pesquisa. Engano dele existem sim algumas dezenas de pesquisas cientificas realizadas com as folhas da graviola e com os frutos também, comprovando sua eficácia em varias linhas da saúde. Se a algum tempo os pesquisadores da linha natural, dissessem que fazer o chá da planta cinchona para malaria era mais eficiente que usar o principio ativo isolado quinina, seriam chamados de loucos. É claro que os fabricantes do medicamento ganharam rios de dinheiro. Hoje existem pesquisas cientificas comprovando que o chá da planta é mais eficiente que o próprio medicamento. Enfim, ser natural não é viver no mato, andar descalço, não ter vaidades e se desprover do mundo.