Candomblé de Angola busca restituir a memória histórica desta religião vista, ainda, por milhões, como animismo ou feiticismo, por meio de uma discussão acadêmica, sem, no entanto, tirar o valor daquilo que é atávico e tradicional. O autor aponta a língua como maior patrimônio de um povo e reforça que o povo de Angola precisa cuidar de sua religião observando sua base epistemológica. Além da investigação histórica e da prática religiosa, o autor nos apresenta vocabulário enriquecido com palavras de uso nos terreiros de Nação Angola e nos permite uma visão abrangente da ciência e da filosofia contidas na prática do Candomblé.