"O livro começa de uma forma leve, depois vai se tornando denso, intrigante, e você não consegue parar de ler. No final acabei me emocionando, mas não de tristeza e sim por uma certa angústia causada pelo final que, confesso, não esperava. Causou-me espanto e me surpreendeu de forma positiva, pois um final trágico muitas vezes é esquecido em romances nos quais o leitor deseja ardentemente o final feliz dos protagonistas." "Já nos primeiros capítulos, principalmente a partir do VI, o leitor já fica curioso em saber mais sobre quem é o narrador e espectador das cenas narradas. Inicialmente não se percebe que o espectador e narrador também seriam o personagem principal da história (junto com Caterinna), e isso é mais uma das surpresas boas que vão acontecendo naturalmente sem que nos demos conta, e quando percebemos, já estamos empolgados com o personagem." "Sobre o capítulo VI, ‘A matança do boi’: impressiona a complexidade que era matar um boi naquela época e como tanta gente se envolvia e parava sua vida pra dar conta do recado." Julia Suzano Coqueiro