Na tentativa de nos traduzir, ou seja, transpor culturalmente, anunciar e presenciar a vivência contemporânea plural nas e das Artes e a sua crítica, sempre de maneira metonímica, a partir da América do Sul, em abril de 2013, com o apoio da Fundação Araucária, Paraná, demos início ao projeto de pesquisa Mapeando as Américas: produções culturais contemporâneas em comparação, a partir da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Assim, tendo em vista a Cultura como condição da existência constitutiva das sociedades e mediadora dos aspectos da vida social, os estudos acerca das identidades (diáspora, descentramento e hibridismo, conforme elaboradas em ESCOSTEGUY, 2001; BHABHA, 1994) encontram as suas bases no comparativismo literário e no exercício da tradução de textos selecionados neste projeto do mapear as Américas, entre a anglofonia e os estudos ibero-luso-americanos na contemporaneidade, fazendo suscitar por meio da praticidade das traduções, bem como das reflexões advindas do fazer das mesmas uma reflexão crítica sobre interculturalidade e tradução, numa reafirmadora força representativa da contemporaneidade (anos 1980 para hoje) na sua diversidade de gêneros (poesia, drama e prosa) estabelecendo bases práticas daquilo que Boaventura de Dousa Santos (2002) definiu como novas epistemologias.