O conceito de ciclo vital da família, retirado da sociologia, é velho de cinquenta anos. Só faz sentido retomá-lo para responder ao desafio de mostrar a sua actualidade. No momento em que na sociedade ocidental as formas de família são tantas e tão diversas que por vezes se coloca a questão de saber se determinado núcleo afectivo-relacional é ou não família, para quê centrar toda uma pesquisa e reflexão num conceito que se baseia na família nuclear intacta, quando aparentemente é a que menos nos preocupa?