Esta segunda edição da Classificação Internacional das Cefaléias, assim como a primeira, é destinada igualmente à pesquisa e à pratica clínica. Nenhum trabalho deverá ser aceito para publicação em periódicos internacionais se não estiver de acordo com os critérios da classificação, mas ela é igualmente importante para clínicos. A grande maioria dos tratamentos para cefaléia baseados em evidências foi desenvolvida utilizando-se a primeira edição da Classificação Internacional das Cefaléias. Esta segunda edição não modificou os princípios básicos da classificação e diagnóstico das cefaléias primárias. Assim sendo, o corpo de evidencias existente, obtido usando a primeira edição, permanece válido para a maioria dos diagnósticos feitos com base na segunda edição. Quando procurar por pacientes que responderão a um triptano, é necessário diagnosticar o paciente de acordo com os critérios para migrânea, com e sem aura, desta classificação. A Classificação Internacional das Cefaléias, segunda edição, é talvez o documento mais importante de leitura para médicos interessados em diagnosticar e tratar pacientes com cefaléia.