Um escritor pouco conhecido, também poeta de versos livres e sonetos metafísicos, certa vez viajou pela Amazônia com o propósito de escrever um interminável relato sobre pessoas, lugares e religiões indígenas. Depois de muita peregrinação por tribos e vilas esquecidas, redigiu um longo livro de aventura e mistério: Tomé Mayruna Humberto Leal retoma o ambiente amazônico neste seu terceiro livro e prova com esta obra ser um escritor talentoso, um verdadeiro artista da palavra, que agrada pelo que escreve e pelo modo como escreve. É um autentico romancista com inegável capacidade para narrar e fértil imaginação. Seu primeiro livro Dia Santo recebeu o prêmio da Academia Brasileira de Letras e prefaciado por Rachel de Queiroz. A acadêmica ressaltou a qualidade do autor: Humberto Leal é, realmente, um escritor vivo dentro do seu livro, portador de uma bela mensagem, rica de talento e força criativa . Trata-se inegavelmente de um nítido e coerente destino literário.