Diante das transformações nas grandes cidades, qualquer pastor se sente tão anacrônico quanto um jumentinho puxando uma carroça em plena avenida. O Deus que apresentamos em nossas igrejas é um Deus que não toma partido. A pregação mantém as igrejas omissas e passa ao largo das questões que afligem a cidade. Como alcançar o homem urbano - aquele que confia desconfiando, pede orações, mas também remédios, crê em Deus, mas também em esoterismo e crendices populares? O que dizer das diferentes expressões urbanas de igreja, das suas contradições, da hesitação entre "o que fazer" e "como fazer", da pobreza e da violência nas cidades? São estas algumas das questões apresentadas em Um Jumentinho na Avenida - a missão da igreja e as cidades.