A teoria e a prática psicanalíticas estão sendo questionadas por situações clínicas peculiares que desafiam o cotidiano profissional do psicanalista. Trata-se de questões que levam a buscar uma fundamentação para a atividade clínica baseada nas questões fundamentais do destino humano e no ethos humano. Como se situar diante do profundo desespero manifestado pelo paciente que não encontra o rosto humano em si e no outro, vendo-se condenado a viver como uma máscara entre máscaras? O que resta quando a máscara do falso self é retirada e o paciente se depara com o nada? Uma provocante reflexão sobre as problemáticas e os sofrimentos que diferenciam a prática clínica psicanalítica da atualidade.