Quanto bem-me-queres? deve ser a pergunta que filhos do divórcio se fazem quando seus pais se separam, por conflitos que prosseguem mal resolvidos, e sofrem alienação parental na produção de sua memória. A frustração pelo término da conjugalidade, de uma ou ambas as partes, pode promover o rompimento da relação afetiva entre filhos e pai ou mãe, ao usar a criança como instrumento de vingança para afastá-los. Pelo fato de ser em maior número a posse de guarda entregue às mães, o livro aponta que tal poder pode esgarçar o contato do pai com o filho, quando é um direito fundamental da criança conviver com ambos os pais. Esse fenômeno afronta a ética, a moral e distorce valores importantes, que devem ser preservados, como o amor parento-filial, além do princípio do melhor interesse da criança e adolescente. Agride o artigo 227 da Constituição brasileira e fere o Estatuto da Criança e do Adolescente [...]