Pelo que nos interessamos ao longo de nossos dias, de nossas noites? A alimentação, o trabalho, a sexualidade, a morte. É disso que vivemos, é disso que falamos entre nós ao contarmos nossas histórias. São essas coisas e essas palavras que nos servem também para evocar o indizível: um estado que é, a um só tempo, desejado e desconhecido, e que será uma celebração de imortalidade, fonte da juventude, descanso pleno, união mística, vida sem fim... Ora, se lermos as narrativas e os poemas da Sagrada Escritura, se vivermos a liturgia com esses símbolos no coração e na memória, ficaremos surpresos de os encontrar a cada página, e a sua meditação renova o entendimento do texto sagrado. A Eucaristia supõe, de fato, o uso da palavra, especialmente em suas modalidades de invocação (oração) e memória (narrativa), e o uso dos alimentos (pão e vinho) referidos ao evento da morte e da ressurreição de Jesus de Nazaré.