Dietmar Kamper, professor de sociologia da Universidade Livre de Berlim e um dos grandes expoentes da nova sociologia alemã, discute como o trabalho, que é o principal elemento de integração do indivíduo na sociedade capitalista, vai saindo das oito horas que lhe são dedicadas conforme regem as leis laborais e se apoderando de todas as circunstâncias da vida das pessoas. Um ensaio instigante, especialmente num momento em que o discurso dos apologistas da tecnologia afirma que a técnica está livrando o homem do trabalho.