Ele adorava ser criança, mas torcia para logo crescer e poder embarcar naquele trem. Certa noite, Geraldo acordou assustado. Ouviu um barulho muito alto, seguido de um longo apito. Saiu correndo até a via férrea e viu aquela antiga máquina que tanto amava. Ela estava aquecida e muito falante. Sim, o velho trem falava! Em O menino que amava os trens, de Walmir Ayala, Geraldo embarca nessa simpática locomotiva e inicia um passeio por um mundo de fantasia. É uma história de sereias e mulas-sem-cabeça, mas também de humanidade e poesia.