Uma primeira edição do texto, com 500 exemplares, foi publicada pela EDUFMA em 1985, e divulgada no Colóquio Internacional Sobrevivências das Tradições Religiosas Africanas nas Caraíbas e na América Latina, organizado pela UNESCO em São Luís. Outra tiragem dessa edição, também com 500 exemplares, foi feita em 1986. Em 1996, a EDUFMA publicou uma segunda edição revista e atualizada, com mil exemplares. Neste empreendimento, foram aceitas sugestões, correções e revisões apresentadas, entre outros, por Pierre Verger, René Ribeiro, Carlos Galvão Krebs - já falecidos - , Carlos Eugênio Marcondes de Moura, José Jorge de Carvalho, Embaixador Armindo B. M. Cadaxa, Sebastião Moreira Duarte e Mundicarmo M. R. Ferretti. Para a presente edição pela Pallas foram feitas novas correções e atualizações. Algumas vodunsis da Casa das Minas apontaram incorreções no texto da primeira edição, no que foram atendidas. Elas, porém, não revisaram o trabalho todo e não são responsáveis pelas afirmações apresentadas aqui. Informações às vezes apresentadas como indiscutíveis são falhas do olhar antropológico. O mito e o ritual são manipuláveis, a religião e a cultura não permanecem "congeladas". Este é mais um depoimento pessoal e sincero do muito que ouvimos e tivemos a satisfação de registrar para transmitir.Numerosos pesquisadores tiveram a curiosidade de fazer curtas aparições a São Luís, para estudar a Casa das Minas. Porém Sergio Ferretti teve a sorte de conviver com a gente dessa Casa durante anos. Temos assim uma visão de dentro dessa instituição que existe há quase dois séculos. Ademais, é um estudo realizado, ao mesmo tempo, com uma inteligência aguda e um coração terno, o que dá uma vida excepcional e simpática à Casa das Minas. (Pierre Verger)