Para iniciar qualquer ação do estado ou qualquer política pública, é necessário comprar: não há educação, saúde ou segurança sem as contratações públicas. Caso elas não sejam tempestivas, vários problemas são acarretados, inclusive problemas políticos. O uso adequado do poder de compra do estado ajuda a desenvolver economicamente regiões e setores, gerando uma forma muito mais eficaz que a simples transferência de renda por programas específicos, uma vez que fortalece empresas e seu fluxo de caixa, conseguindo estabilidade para sustentar seu crescimento. Também gera espirais positivas, que fortalecem a formalização do trabalho e das empresas, condição para ser fornecedoras do estado. As compras públicas são um dos processos mais transversais que existem no setor público, o que permite multiplicar seu poder transformador, quando são inovadas e otimizadas. Com um único esforço, reformula-se a coluna vertebral do estado, podendo espalhar com isso eficiência e eficácia. Trabalhar na melhoria de sua gestão é uma arma central para prevenir tanto os erros humanos quanto a corrupção. Implementar políticas de melhoria da qualidade do gasto público, identificando desperdícios que podem ser transformados em maior capacidade de investimento, é uma ferramenta cada dia mais fundamental.