A Inteligência Artificial (IA) é realidade, inclusive no universo judiciário, especialmente pelas vantagens em ganhos de eficiência. Não obstante, o seu uso apresenta riscos, como substituição das decisões humanas pela máquina, resultados com viés discriminatório, falta de transparência e explicabilidade dos algoritmos, entre outros. Contudo, os operadores do direito detêm mero vislumbre a respeito da utilização da IA pelo Poder Judiciário, adotada em sistemas de mais da metade dos tribunais brasileiros. Nesse contexto, questiona-se: como agregar maior conhecimento e confiabilidade aos sistemas de IA utilizados pelo Poder Judiciário, atentando à centralidade no ser humano? Para responder a esse problema de pesquisa, convida-se à leitura da presente obra, fruto da dissertação apresentada à obtenção do título de Mestrado Profissional em Direito das Empresas e dos Negócios.