A obra pretende desvendar o modo pelo qual a ideologia neoliberal vem orientando as finanças públicas brasileiras a partir do estabele cimento de consensos em torno de exigências como teto de gastos, equilíbrio orçamentário e metas de superávit primário, o que vem pro duzindo ao longo das últimas décadas baixos níveis de crescimento econômico, déficits públicos e desigualdade. As ideias presentes no livro pretendem oferecer a perspectiva de que as finanças públicas devem ser instrumentais, de modo a viabilizar políticas fiscais que produzam desenvolvimento, igualdade e justiça. Para isso, o autor questiona o suposto princípio do equilíbrio orçamentário, que não deve ser perseguido em todos os momentos dos ciclos econômicos. O livro também investiga como a Teoria Monetária Moderna pode oferecer ferramentas úteis para a compreensão e administração das finanças públicas brasileiras. [...]