O livro cobre o período abrangido entre o ano da maioridade do imperador D. Pedro II, um notório curioso intelectual - que coincidiu com a chegada da fotografia ao Brasil - e a virada do século, quando a monarquia já havia sido derrubada e transcorria o quarto governo republicano. O imenso painel histórico é adornado por cerca de 300 imagens, não só de paisagens, ruas e casas, mas também de retratos de seus habitantes, célebres e anônimos. Descreve, com riqueza de detalhes como, de uma janela do Hotel Pharoux, em pleno centro da cidade, o abade Louis Comte, que chegara ao Rio de Janeiro a bordo da corveta L’Oriental, produziu algumas imagens do Largo do Paço, utilizando uma invenção recentemente anunciada em Paris, o daguerreótipo, precursor das atuais máquinas fotográficas. E conta a história da cidade, através dos costumes de seus habitantes e dos acontecimentos sociais e econômicos que a marcaram.