Em sua primeira estada no Rio de Janeiro, nos anos 1876-77, Aluísio Azevedo acompanhou atentamente um rumoroso caso policial envolvendo dois estudantes que moravam em uma casa de pensão. Estava aí a matéria-prima para um romance que se prestasse à análise do comportamento humano e da sociedade brasileira da época. Em Casa de pensão, o jovem Amâncio, ao chegar à capital fluminense para estudar, sente na própria pele as leis impostas pelos mais espertos e acaba vivendo uma trágica história de amor.