Nesta obra, o autor revela o realismo e o idealismo tematizados por Fichte em relação à categoria da causalidade- o realismo explica a limitação, mas não explica a consciência que o sujeito tem dela; já o idealismo explica a consciência da limitação, mas não explica por que o sujeito se refere à representação a um exterior. Seus limites consistem em sua unilateralidade, que a Doutrina da Ciência quer integrar e superar. A explicação desta limitação no eu é a tarefa da filosofia transcendental, que compreende o eu definitivamente não como apenas teórico, mas também como eu prático. A filosofia transcendental não deixa valer nada de factual, pois abstrai tudo da própria natureza da relação, ancorada em uma tematização maior, como a relação entre em si e não em si.