Histórias de craques comprometidos e ativos, como Sócrates e Cruyff. Jogadores que acreditavam que sua função no mundo ia além de propiciar belos gols. Jogadores que saíram da Espanha durante a Guerra Civil, que fizeram parte da KGB, que se opuseram a ditaduras na América Latina, que batalharam por reconhecimento e melhores condições de jogo, que enfrentaram o autoritarismo de técnicos e governos, que participaram de movimentos sociais, que viram outro tipo de surpresa dentro da caixinha. Franceses, italianos, espanhóis, bascos, argentinos, chilenos, brasileiros e outros que tinham algo em comum afora o talento: empatia e vontade de se manifestar. O livro fala de um futebol diferente. Que escapa à mesmice de gestos e declarações sempre afogados nas exigências comerciais de um mundo que parece mas apenas parece cada vez mais sem opções. Um futebol que contesta e, assim, resgata a paixão que é sua razão de ser.Histórias de craques comprometidos e ativos, como Sócrates e Cruyff.