A grande questão deste livro é saber em que momento e através de quais mecanismos sociais e econômicos enaltecemos a mercadoria na nossa lógica de vida. Tornar-se mercadoria do mundo representa tornar-se vazio da própria subjetividade, onde reinam as leis mercantis que dominam nossos atos mais banais. De forma ousada e criativa, O homem sem qualidades à espera de Godot procura a interdisciplinaridade na dos saberes sobre o ser humano. Molière, Musil, Beckett, Caio Prado, Adorno, Marcuse e Robert Kurz, entre outros, são apresentados como “boa vizinhança” para essa reflexão.