Este livro carrega-se de dramas, tragédias, descobertas, mistérios que se fundem, evocando emoções necessárias à transformação da personalidade. Anuncia a jornada humana a ser empreendida na qual se lida com sonhos e desilusões, encontros, desencontros, e leva à compreensão de como a vida passa pelas mortes. Humanizar implica incorporar a condição do morrer, ponto crucial quando a meta é alcançar o autoconhecimento. A natureza demanda formar consciência, com o que, segundo Teilhard-Chardin, a humanização se faz. Humanizar significa colaborar, compartilhar o que se tem e o que se é, aceitar as diferenças, tornar-se aquele que se faz mestre e aluno, e passa a tocha do conhecimento, da compaixão, do amor e da responsabilidade. Este livro leva a pensar na responsabilidade de concorrer para o crescimento e realização do outro, sem o que nunca seremos plenos.