Iconoclasta, debochada, virulenta, hipnótica: muitos foram os adjetivos usados para tentar definir a obra de Thomas Bernhard, que mistura um humor ácido a uma diatribe selvagem contra tudo e todos. Em Derrubar árvores, o alvo é a cena teatral e a maneira como essa arte foi cooptada pela alta sociedade austríaca, preocupada em manter as aparências. Nenhuma pedra é deixada de pé neste livro que o crítico Harold Bloom considera o melhor do autor.