O autor reflete sobre as problemáticas e sofrimentos que aparecem atualmente na prática clínica. Na clínica contemporânea, as pessoas chegam até os profissionais em desespero profundo por não encontrarem o rosto humano em si e no outro. Vivem como máscara entre máscaras e, no momento que a retiram, há um nada. Frente ao outro, fazem a pergunta - Há alguém atrás dessa máscara? São agonias terríveis que testemunham e delatam as hiper-realidades. Pessoas que clamam pela possibilidade de vir a formular as questões do destino humano. As teorias e práticas dos profissionais estão sendo questionadas pelas situações clínicas com que se deparam no cotidiano, levando a uma revisão do percurso da disciplina, chamando a fundamentar a atividade clínica sobre as questões fundamentais do destino humano.\r\n