Boa comida e "art de vivre" é o que faz uma nação de pouco mais de 60 milhões de almas continuar a liderar bilhões de mortais menos iluminados no resto do mundo. Mas se a ascenção e a grandeza da civilização francesa podem ser medidas pelos talheres, o mesmo pode acontecer em relação a sua queda. Com a expansão cada vez mais globalizada do fast-food, da programação genética e dos hormônios, não estará a França assistindo à própria ruína? Mort Rosemblum empenhou, numa espécie de missãosublime, toda a sua perspicácia e o seu apuro de sentidos em busca da alma francesa na devoção à mesa, utilizando-se dos conhecimentos reunidos nos 24 anos em que lá vive. Com a leitura de "Um ganso em Toulouse" o leitor percorre com o autor todos os quadrantes de uma nação que cultua o bom gosto de refeições encantadas.