Jaécio Matos começa a sua obra da mesma forma como se inicia uma celebração, o que fica pautável e possível tendo em vista a sua estética que prioriza as rimas mais simples e sutis. Apesar do ar de felicidade que se levanta em decorrência do modo escolhido pelo autor para versar de forma simples, aqui é abarcado um campo abrangente de questões humanas, e a despeito de toda a condição mundana existe um espaço para a introspecção. Com grande versatilidade fala-se do amor e da morte, mas o autor enrijece também as palavras, sendo por vezes sóbrio e suficientemente atento para captar a gravidade da condição humana. Um livro sobre tudo, como bem diz o título. Sobretudo, um livro para ser lido com prazer e imersão poética.