Este livro é resultado da junção de tres outros que vinham sendo desenvolvidos com as seguintes temáticas: 1) O primeiro tratando dos direitos sociais, fazendo uma crítica aos nossos constituintes que, em 1988, repetiram, no artigo 7º, da Constituição, a CLT, de 1943, de Vargas. Essa análise faz sentido, porque, desde 1891, começaram a aparecer as encíclicas dos papas, que discorreram com profundidade sobre os direitos sociais. Não se trata de reflexão religiosa, mas de doutrina social moderna, dentro de uma ética humanista. Só mesmo um lobby muito forte dos escritórios de advocacia trabalhista do Rio, São Paulo e Brasília, é capaz de explicar tamanha desatualização dos nossos congressistas. 2) O segundo falando da literatura latina, origem de todas as nossas letras e de todo o nosso direito. Muitos juristas brasileiros adoram falar nos clássicos romanos, como César, Cícero, Virgílio, Ovídio, Juvenal e tantos outros, sem nunca ter lido nada do que eles escreveram. Além disso, a cada instante, tentam mostrar erudição, citando erroneamente expressões latinas, porque nunca estudaram a língua falada pelos habitantes do Lácio e pelos antigos romanos. 3) O terceiro abordando a lei. Normalmente, os livros ligados ao processo legislativo, manuseados pelos aplicadores do direito, ficam restritos à área jurídica. Infelizmente, o direito não explica tudo. Existe uma justiça natural, que faz com que se reconheça imparcialmente o direito de cada um. Essa, a razão por que a lei foi examinada sob o ponto de vista da filosofia, dentro do saber racional. Igualmente, foi comentada à luz da teologia, que trata do Ser Absoluto, suprema razão de ser de todas as coisas. A lei na filosofia, na teologia e no direito constitui ferramenta hábil aos que ingressaram nas carreiras jurídicas, como fonte de consulta rápida, coesa e de fácil assimilação. Ao leigo o livro vai trazer momentos de prazer, lendo assuntos que dizem respeito à sua própria vida.