Originária do período clássico do direito romano, a solidariedade tem feição contemporânea. É crescente a sua utilidade, quer por proporcionar maior segurança, quer por simplificar o cumprimento de obrigações, nas hipóteses de pluralidade de credores ou devedores. Apesar de sua constante aplicação prática, a doutrina, nos países de língua portuguesa, não lhe tem dado a justa atenção: as últimas obras de maior envergadura, no Brasil e em Portugal, datam da década de 1950. Apresentamos ao leitor, portanto, um estudo atual, amplo e sistematizado, a contemplar as fases da solidariedade e suas interações com outros institutos, por meio de análise da doutrina e da legislação, brasileiras e estrangeiras. O propósito da obra não é apenas o de facilitar a vida do intérprete e do estudioso, mas também o de estimular a adoção da solidariedade, no dia a dia, em razão de suas múltiplas vantagens.