A conjuntura política no Brasil no início da década de 1960 era marcada por grandes movimentações sociais. O conflito entre as classes e seus diferentes projetos para a sociedade brasileira estavam em clara disputa. É nesse marco que vem à tona a mobilização dos baixos escalões das Forças Armadas no Brasil de 1961-1964, tendo na chamada Revolta dos Sargentos uma das suas principais expressões. Essa mobilização surge em agosto-setembro de 1961, no bojo da Crise da Renúncia e da Campanha da Legalidade. Em 1964, com a vitória da nova ordem, o movimento organizativo e reivindicatório dos sargentos e marinheiros foi completamente dizimado.