Será que a palavra ''próximo'' ainda pode ser sinônima de ''semelhante ser humano''? Está mais difícil de se ver de verdade hoje em dia... pois a ''modernidade'' afasta-nos por cercas elétricas, computadores, celulares, horários evasivos e automóveis de vidros escuros. Humm... diante de um temporal de indiferença dissimulada na segurança, no conforto e na economia de tempo e dinheiro, como pedir atenção? Este livro, em relação ao que se propõe, vem a ser um raio de sol, prenunciando um tempo bom para pais/famílias que têm filhos doentes ou vice-versa e incorrem em desengano, aceitação e luta quando, por nascimento ou acidente, passam a conviver com um portador de deficiência física, tão invariavelmente sedento de contato visual (olho-no-olho mesmo), atenção (tempo) e empatia (amor).