Este livro resgata o sentido original do conhecimento, como sendo o fundamento da vida mental e consciente. Sentido que, historicamente, tem oscilado entre uma interpretação fraca do termo, como 'informação' ou 'representação', e aquele considerado forte, como 'participação' e 'realização criadora'. Apresenta a pesquisa qualitativa de natureza fenomenológica e hermenêutica, mostrando de que forma esta pode apreender diferentes estruturas e, assim, romper com as organizações disciplinadoras do conhecimento. Em época de pós modernidade, mostra o ser sendo adulto/criança desvelando o dilema ético da sociedade: fazer deste ser criança um "refém da comunidade adulta" e/ou impulsiona-lo a se tornar sempre mais humano. Os atos de conhecimento de natureza criativa exigem a construção de novas ordenações de pensamento, solicitam ver o ser inserido em sua existência, dialeticamente ao mundo.