Não temendo a fundação filosófica que a arquitectura sempre comporta, surge uma forma de pensamento que se detém no conceito, para logo interpretar o que se passa à volta; que encontra na interpelação das práticas artísticas, urbanísticas, paisagísticas, arquitectónicas, matéria de investigação dos caminhos que se vão tecendo entre a sociedade e os seus dispositivos; que encontra na permanente redefinição do corpo matéria de reflexão sobre a identidade da arquitectura. Os textos de Teyssot centram-se nos temas que têm acompanhado a reflexão arquitectónica nos últimos trinta anos, permitindo tomar o pulso, ou fazer um ponto de situação sobre a actualidade, mas também reflectir sobre a temporalidade de qualquer texto.