O sofrimento põe em cheque nossas convicções mais elementares a respeito de Deus. Quando alguém que já sofreu muito conta sua história, é possível ouvir quatro perguntas básicas mais ou menos como estas palavras: Deus é competente? Deus é realmente poderoso? Deus é justo? Por que Deus não parece se importar com a dor? Conhecemos bem essas perguntas, porque já as fizemos em tempos de sofrimento. Se você ainda não as fez, provavelmente as fará um dia quando o sofrimento bater à sua porta. Philip Yancey, na primeira parte de sua coleção de artigos Os sons da fé, traça os desafios à fé em meio à dor e ao mal do dia a dia e também em momentos históricos, como no caso dos judeus nos campos de concentração nazistas, discutindo o problema da dor e da moralidade. Na segunda parte, propõe respostas cristãs ao problema do mal, abordando os pontos de vista de Francis Schaeffer e T. S. Eliot, perpassando pela intrigante discussão sobre a validade de se fazer o bem. Na terceira parte, encerra mostrando como a arte, quer por meio de pintores renomados, quer por meio de músicos inspirados e inspiradores, é a expressão de fé e a manifestação da beleza de Deus que enchem a todos, cristãos e não cristãos, de esperança e consolo.